Espetáculos

Bailei na Curva 38 anos

Bailei na Curva mostra a trajetória de sete crianças, vizinhas na mesma rua em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade. Um golpe militar num país democrático da América Latina. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade das personagens que, durante sua trajetória, enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude. E implacável graças às conseqüências de um Golpe Militar que vai refletir na vida adulta destes personagens.

Se Meu Ponto G Falasse 

Se Meu Ponto G Falasse conta a trajetória de duas mulheres comuns que viveram as etapas obrigatórias da mulher do século XX. Sonharam com seus príncipes encantados, se decepcionaram com eles, viveram a dor da separação, a conquista da auto-estima e do poder da sexualidade, conquistaram seu espaço no mercado de trabalho, através da descoberta de seus talentos e desvendaram um mundo novo e cheio de possibilidades. Bia e Ana representam a mulher que se auto-retrata depois de todos os avanços da revolução feminista e traça, com muito humor, muita autocrítica e uma pitada de auto-ajuda, o perfil da nova mulher. Em 2022 o espetáculo completa 25 anos em cartaz, com texto e elenco repaginados.

Manual Prático da Mulher Moderna

Nesta comédia, três Doutoras em Modernidade feminina desenvolvem a tese “O Comportamento Feminino Moderno diante da Crise”. A peça questiona, com bom humor, a capacidade da mulher moderna de conciliar os papéis de filha, mãe, esposa, amiga, amante, magra e profissional. O Manual prático da Mulher Moderna convida homens e mulheres a rirem de si mesmos de forma leve e cheia de surpresas. Em 2022 o espetáculo completa 20 anos em cartaz, com elenco repaginado.

Amores Obsessivos

O espetáculo teatral Amores Obsessivos é resultado do Laboratório de Pesquisa e Montagem Nelson Rodrigues da Cômica Cultural de 2017 e traz à cena fragmentos de peças teatrais do genial dramaturgo. Em clima de cabaré, os atores recebem o público para uma espécie de sarau onde recitam textos do autor, dão informações ao público sobre algumas peças e encenam textos de diferentes fases da sua obra teatral. As cenas que compõem a montagem destacam as relações amorosas nada convencionais de alguns dos casais mais famosos da galeria Rodrigueana.

O Beijo no Asfalto

Dia 15 de dezembro de 2018 estreou no Teatro Carlos Carvalho a mais nova versão teatral para o texto clássico de Nelson Rodrigues, O Beijo no Asfalto. O espetáculo é a nova montagem do Laboratório de Pesquisa e Montagem Nelson Rodrigues da Cômica Cultural do mesmo. Considerado um dos textos mais importantes do dramaturgo, o enredo mostra a perseguição violenta sofrida por um homem comum após cometer um ato genuíno de bondade.

Paparazzi ou A Crônica de Um Amanhecer Abortado

“Paparazzi ou A Crônica de um Amanhecer Abortado”é uma comédia que faz uma ácida crítica ao mundo contemporâneo e sua sociedade do espetáculo, onde fofocas de revista importam mais do que a notícia de que o mundo está prestes a acabar. O texto apresenta 14 histórias que mostram a reação de diferentes pessoas ao anúncio de que o sol não nascerá no dia seguinte. Com uma tônica nonsense, diversos personagens atravessam uma noite de incertezas sem saber se haverá o amanhã. A partir desse fato relações inusitadas se estabelecem entre pessoas desconhecidas que vagam pelas ruas e ambientes noturnos da cidade, criando uma atmosfera caótica e absurda. Em ritmo cinematográfico, a peça aborda esse tema de forma envolvente e poética.

Aquilo que nos Amanhece

Oito olhares interpretados a partir de textos do escritor pós-moderno João Gilberto Noll. Uma sinceridade poética sobre imperfeições. O julgamento mais sincero é o da autocrítica? O espetáculo propõe reflexões a partir de como enxergamos o drama de cada um e como nós mesmos nos vemos. Em devaneios e diálogos, cada história se revela em parte. Em algum momento você pode se identificar. Afinal, ao perceber o outro, estamos distantes de nós mesmos?

Diálogos nas Folhas em Branco

“Diálogos nas folhas em branco” é uma poesia à adolescência. Através dos lugares comuns que essa fase pode nos levar, sem os estereótipos e exageros, dando espaço para as linhas a serem completadas. O espetáculo retrata a relação entre seis personagens em que o diálogo ou a sua falta tornam-se o principal obstáculo para enfrentar e entender a dor de um amor não correspondido, da partida de um amigo, as mudanças dos irmãos e a incompreensão dos pais, escritas de forma rascunhadas em folhas em branco, esperando a próxima página para completar.

Não se mata pintassilgo - a peça

NÃO SE MATA PINTASSILGO - A PEÇA foi concebida a partir de uma seleção de textos do livro NÃO SE MATA PINTASSILGOS E OUTROS TEXTOS CURTOS PARA TEATRO, publicação que pretende preencher uma lacuna no material de pesquisa em textos curtos para teatro e ser uma fonte à qual os estudantes e profissionais da cena podem recorrer em várias oportunidades em sua trajetória artística. A seleção e textos consiste em cenas e monólogos que transitam entre a comédia e o drama. São 17 atores e atrizes em cena representando situações corriqueiras do nosso mundo e, também, reflexões particulares sobre esse mesmo mundo, alem de memórias, confissões e depoimentos.

O sertão em mim

Um monólogo livremente inspirado em Grande sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Espetáculo indicado na categoria de melhor atriz revelação do Prêmio Açorianos de Teatro 2018. Riobaldo revive sua história e revela sua personalidade colocando em questão diversos pontos de questionamentos muito atuais sobre o ser humano e o mundo, presentes na visão profunda de Guimarães Rosa. O personagem é sempre assombrado pela possível existência do demônio e a possibilidade de para ele ter perdido a alma em um pacto realizado. Porém, o Demônio representa tanto os demônios que existem dentro de cada um de nós como também os demônios presentes no mundo e em toda a parte.

Closer [o amor é suficiente?]

Um espetáculo que busca trazer luz ás diversas nuances da forma humana de se relacionar. O que há entre dois corpos, quando o sentimento de posse se encontra com a traição? Entre o erotismo e o aconchego; o ódio e o prazer; o alívio e a ruptura, está a efemeridade do sentimento. Alice é atropelada e conhece Dan. Anna e Larry se apaixonam. Dan e Anna se encontram. Entre términos, separações, traições, mágoas, quatro indivíduos desajustados se relacionam em uma complexa rede afetiva. Nessa encenação bastante intimista, os espectadores são convidados a seguir os personagens por um espaço cultural contemporâneo e participam como testemunhas de encontros potentes que evocam o erotismo, a necessidade do outro, aquecendo até o peito daquele mais cético, despertando a dor intrínseca de ser amado, e, sendo assim, de ser humano. Closer, de Patrick Marber, é um dos melhores textos acerca da relação do amor e da fidelidade na contemporaneidade. Em 2004 foi adaptado para o cinema com direção de Mike Nichols. No elenco Júlia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen.

A Partícula de Deus – o dia em que Peter Higgs encontrou Galileu Galilei

Galileu Galilei, um dos maiores cientistas de todos os tempos, foi condenado pela Inquisição a renunciar as idéias heliocentristas, propostas por Nicolau Copérnico. Porém dizem que a encrenca com a Igreja ocorreu por ele ser um atomista. Galileu defendia que a matéria era composta por partículas indivisíveis e que entre elas havia o nada, a ausência de Deus.Peter Higgs, outro grande cientista, ganhou o prêmio Nobel de Física em 2012. Ele descreveu o bóson, uma partícula atômica que oferece massa às moléculas. Denominada a Partícula de Deus, ela ocupa o espaço entre uma partícula e outra. Esta peça construiu uma ponte no tempo entre estes dois grandes cientistas, e você está convidado a participar desse encontro histórico que nunca aconteceu e, por isso mesmo, tão promissor. A peça teve uma pré-estréia de duas sessões em outubro de 2016 no Salão de Atos da UFRGS e iniciou sua trajetória profissional no Porto Verão Alegre 2017 com um ótimo público. Nesse ano já cumpriu também uma temporada de 3 dias em março no Centro Histórico Cultural Santa Casa e outra com 6 apresentações em abril no teatro Renascença.

Hotel Rosashock

Hotel Rosashock discute, através das diferenças aparentemente inconciliáveis entre suas personagens, a questão do preconceito, não só ante aquilo que não se conhece, mas também, ante aquilo que é inconcebível como estrutura social e estilo de vida. No decorrer da narrativa, revela-se a intolerância às diferenças sociais, raciais, culturais e sexuais, mas também ocorre uma transformação destes preconceitos em novas posturas, novas concepções, gerando novas formas de relacionamento, formando, assim, um panorama bastante rico do nosso mundo contemporâneo.

Homem Mãe

O ambiente onde se desenvolve a história é uma vila de pescadores, pessoas simples, brutalizadas pelo trabalho duro e com convicções herdadas de um passado de crenças e regras morais inabaláveis. Neste cenário, um homem começa a sua luta para realizar um desejo um tanto curioso sob o ponto de vista da comunidade: ele quer ser pai. A caminhada deste homem em direção ao seu objetivo maior desencadeia uma sucessão de acontecimentos que colocam em jogo o modelo de vida da aldeia. O desejo do homem quebra o equilíbrio natural da vida em comunidade e faz emergir as expressões da intolerância, do ódio e do preconceito.

Atordoado

Guilherme Duarte é um jovem ator prestes a viver um momento decisivo em sua carreira. Momentos antes de entrar em cena ele faz uma incrível auto-análise, despertando um looping de emoções variadas. Em busca de si mesmo ele nos conta sobre suas aventuras, dramas, inseguranças e sucessos (ou quase sucessos).Troca confidências com um amigo muito peculiar e relembra fatos marcantes e vivências particulares.Tudo isto com o seu jeitinho atordoado de ser,nos mostrando como o tragicômico pode ser divertidamente mais cômico do que trágico. Guigo(como é chamado pela mamãe) nos causa empatia e risos com questões comuns a todos nós: Serei bem sucedido?Tenho idade pra isso? Essa roupa vai caber em mim?Será que sou amado de verdade? Os momentos marcantes e personagens hilários de sua vida o fazem perceber que o sucesso depende exclusivamente de sua autoconfiança...ou não?! Ai meu deuuuus!!! Cadê meu Rivotril?!

Show Gozadas

Nesta BURLETA Patsy Cecato apresenta os quadros cômicos sobre atam sobre questões da mulher nos dias de hoje. Entremeando os quadros de humor, os perfomers Caio Prates, João Carlos Castanha e Dandara Rangel apresentam números de dublagem de grandes artistas nacionais e internacionais dando o tom de Show ao espetáculo..Para rir e se divertir.

 

 

 

 

 

 

 

A MECÂNICA DO AMOR

Em meio à rotina inconstante de trabalho, os mecânicos Jambolão e Caneta buscam entender sua posição no mundo, as mulheres, a Internet e o contemporâneo sob o vértice nu e cru do universo masculino. Envoltos em seus afazeres, felizes e satisfeitos com suas vidas, seguem na luta para ganhar a vida quando eles recebem a visita de Ricky, político investigado e Anselmo, seu amigo lobista. Homens de distintas classes sociais, posições profissionais e ambições, são mesmo tão diferentes assim?  O espetáculo busca o questionamento do homem, sem papas na língua, homens falando de homens, expondo-se nas mais diversas situações. A ansiedade masculina num espectro social, a necessidade absoluta e irrefutável do vencer e o pavor do fracasso.

FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Júlio Conte
Elenco: Lucas Sampaio e Fabrizio Gorziza
Iluminação: Fabiana Santos
Cenário e Trilha: Júlio Conte, Lucas Sampaio e Fabrizio Gorziza
Cenografia: Kiko Angelim 
Figurinos: Thaís Partichelli

Arte gráfica: Lúcio Salimen

Vídeo: Gabriel Ditelles
Produção Executiva e Assessoria de Imprensa: Gustavo Saul
Direção de Produção: Patsy Cecato
Realização: Complexo Criativo Comica Cultural

COMO SOBREVIVER AO FIM DO MUNDO

Uma mulher espera algo emocionante acontecer o tempo todo, nem que seja o mundo tenha que acabar para isso. O foco da encenação está nas sonoridades, onde a voz da atriz se desdobra pelos diversos veículos: a fala, a gravação, o microfone ou o vídeo. Um monólogo que combina a atuação vigorosa de Catharina Conte com o veículo audiovisual, fornecendo ao espectador cinquenta minutos de uma experiência sensorial. Inspirado nos contos de Miranda July, o espetáculo vencedor do prêmio Açorianos Revelação nas categorias melhor atriz e melhor direção, “COMO SOBREVIVER AO FIM DO MUNDO” traz para a cena um trabalho sensível sobre as fragilidades humanas. Um espetáculo sobre o amor, morte, e a passagem do tempo.


Direção, composição visual, trilha original, dramaturgia e produção: Kevin Brezolin
Atuação, dramaturgia e produção: Catharina Conte
Produção Executiva e Assessoria de Imprensa: Gustavo Saul
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Realização: Complexo Criativo Cômica Cultural
 

Beckett & Bion – O Gêmeo Imaginário - dir. Júlio Conte

Após a morte de seu pai, Samuel Beckett, o grande pensador do teatro de seu tempo, entrou em grave depressão. Procurou tratamento psiquiátrico e foi tratado pelo jovem Wilfred Biom, que viria a ser um dos grandes pensadores da psicanálise moderna. Os dois nunca mais se falaram após o término da análise – a obra de ambos, entretanto, ficou marcada por este evento. Samuel Beckett influenciou Wilfred Bion tanto quanto Bion influenciou Beckett.

Vendetta Corsa - dir. Julio Conte

O insólito caso de uma faca com sede de sangue. O utensílio, de uma maneira ou de outra, estaria por trás de uma série de crimes motivados pelas mais diferentes razões – ou sem nenhuma razão. O absurdo vira pano de fundo para discutir a impossibilidade de frear instintos sanguinários, quem é vítima e quem é executor e a simbologia e força exercida pelas lâminas.

Mulheres Pessegueiro - dir. Patsy Cecato

A peça trata da história da família Pessegueiro, tradicional clã de homens dedicados à carreira militar. O texto dramático descreverá a fase do clã, onde só restam quatro mulheres que sobrevivem das pensões do exército. Dona Ione, a mãe, Maria Luica, a filha, Manuela, a neta e Betinha, a sobrinha. Estas mulheres sofrem com a inércia social que as mantém prisioneiras de um modelo de vida que, ao mesmo tempo, as protegem e as excluem, condenando-as a solidão e ao medo da vida. Apesar, de não estarem mais sob as rédeas firmes da disciplina militar, elas lutam contra regras invisíveis para se inserir num novo mundo, cheio de possibilidades. O pano de fundo da peça é o Brasil, e os desafios de sobreviver neste país continental.

Stand Up Drama

O público verá cinco ótimos atores relatando dez histórias que emocionam e impressionam.São relatos diretos e muito simples, todas bem diferentes, mas impactantes. São executados nos moldes do stand up comedy, ou seja, um ator de cada vez, que se apresenta em pé, sem acessórios, cenários, caracterização.